Adriana Yoshida

Conversamos com a Adriana Yoshida, diretora-criativa da CAPRICHO e apresentadora do Temporada de Moda
Teen Journalism

Zombie Walk

Nós estávamos lá!
Teen Journalism

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O teatro Ruth Escobar


O Teatro Ruth Escobar inicialmente foi projetado com a intenção de ser um complexo que abrigaria todo tipo atividades culturais. A atriz e dona da propriedade (que se localiza na Rua dos Ingleses, 209 - Bela Vista) Maria Ruth dos Santos Escobar, que na época era uma grande produtora cultural do país, idealizou o projeto e solicitou ajuda financeira da colônia portuguesa, para que seu espaço se concretizasse.
A primeira montagem foi "A Ópera dos Três Vinténs" uma peça polêmica para época por tratar de temas como Prostituição, vigaristas, ladrões e mendigos, o que fez com que o teatro ficasse marcado como revolucionário. Depois disso várias  peças consagradas passaram pelos palcos do Ruth Escobar.
O local possui 3 salas de espetáculos batizados de Gil Vicente, Dina Sfat e Myrian Muniz, onde17 peças se apresentam por semana.. O objetivo do local ainda é ser transformado em um centro cultural, assim como foi idealizado inicialmente por sua proprietária, que como notaram, deu nome ao local. A APETESP (Associação de Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo) vem tentando captar recursos necessários para que essa transformação seja possível.

Para saber sobre as peças em cartaz dias e horários entre no site oficial: http://teatroruthescobar.com.br/

quinta-feira, 10 de novembro de 2011


Pouco conhecida mesmo por alguns peruanos, localizada na região de Ica, Peru e próxima da cidade de Pisco, a Reserva Nacional de Paracas abriga a mais antiga reserva marinha no Peru, sendo designada como Patrimônio Mundial pela UNESCO e abrangendo uma área desértica com cerca de 20 km e com praticamente 70 % de sua área no mar, protegendo uma rica e diversificada fauna marinha.
Dentro da reserva, normalmente sob a pressão de fortes ventos, que alcançam até 32 km/h, podemos nos aventurar pela paisagem desértica e depararmos com um enorme paredão rochoso, onde diversas formações dão nome e são as principais referências da reserva, como a “Catedral” e “Lagunilla”.
Infelizmente, durante um forte terremoto em 2007, muitas dessas estruturas rochosas foram danificadas e descaracterizadas, mas continuam tendo sua importância histórica, e mais do que isso, continuam incrivelmente belas e impressionantes. Em todos os pontos importantes da reserva, podemos observar fotos dessas formações antes do terremoto e um breve histórico sobre a cultura de Paracas.
Em contraste absoluto com o visual árido encontrado na reserva, mas logo fora dela, temos as Ilhas Ballestas, que podem ser visitadas por meio de barcos e lanchas que saem periodicamente da costa de Paracas. Prepare-se então para visualizar um verdadeiro paraíso marinho, onde centenas de focas, leões marinhos, pingüins e toda sorte de aves migratórias vivem tranquilamente e podem ser observadas em seu habitat natural, efetivamente interagindo uns com os outros, tornando, por exemplo, uma árdua luta entre leões marinhos pelo maior “harém” uma cena comum.
Mas antes mesmo de chegar ao centro desse extenso habitat marinho, podemos vislumbrar um grande mistério na forma de uma gigantesca figura desenhada na encosta de um morro, que lembra um tridente ou um candelabro, como, aliás, é conhecido. A figura mede aproximadamente 177m de altura, 54m de largura e 60cm de profundidade e está desenhada em baixo relevo sobre a areia.
O desenho em muito se assemelha as famosas linhas de Nazca, mas seu verdadeiro significado continua um mistério. Alguns historiadores afirmam que o candelabro foi feito por navegantes ou piratas para auxiliar na orientação, mas não faltam teorias sobre ter sido trabalho dos deuses ou mesmo de alienígenas.
Outro aspecto interessante concerne à exploração de “guano” pelo governo. O “guano” na verdade são as fezes das aves que podem ser utilizadas como fertilizantes e afins, e como as ilhas são de origem vulcânica e considerando o
enorme acervo de aves e conseqüentemente de “guano”, este acabou virando um importante ponto de exploração, gerando um cuidado governamental extra, além dos já grandes esforços despendidos na preservação do ecossistema e da cultura de Paracas.

Sandton, Johanesburgo


Esqueça a África de “O Rei Leão” com seus animais selvagens e horizontes infinitos e troque por uma verdadeira selva de pedra onde a nova espécie dominante é composta por ricos e engravatados empresários. Troque também sua visão pré-concebida de que a África do Sul é um lugar pobre e perigoso, por um intrincado complexo empresarial, com diversos seguranças e passarelas cobertas, que interligam todos os principais estabelecimentos. Adicione ainda uma concentração incrível das melhores grifes mundiais, hotéis e restaurantes da África, e pronto, bem vindo ao Nelson Mandela Square e ao Complexo Sandton City.
Representando uma nova África do Sul, o bairro de Sandton em Johanesburgo abriga o novo centro empresarial e financeiro da cidade, com empresas como IBM e HP transferindo suas principais sedes africanas para lá, e planos ambiciosos de tornar o bairro um “Wall Street” sul africano.
Para atender as crescentes necessidades dessa área, que hoje é tida como “o metro quadrado mais caro de toda a África”, foi criado um verdadeiro complexo de estabelecimentos integrados que busca atender todas as demandas da região, quase uma fortaleza onde você pode comprar, comer e até mesmo dormir, tudo em grande estilo, sem sequer precisar se aventurar por “Joburg”.
Um dos grandes destaques desse complexo é o shopping “Sandton City”, que com mais de 300 lojas nacionais e internacionais, conta com as grifes mais consagradas como Louis Vuitton e Cartier, bem como inúmeras lojas de departamento e opções de entretenimento. Atualmente o espaço está em plena expansão, com uma injeção monetária de quase dois bilhões de rands(moeda local) que promete adicionar mais 30.000m² aos já impressionantes 128.000m², incluindo novas construções que irão abrigar não só novas lojas, mas também escritórios e apartamentos residenciais.
Interligado ao shopping temos a Nelson Mandela Square, ex Sandton Square, que foi renomeada em março de 2003 em comemoração aos 10 anos de democracia e em homenagem ao ex-presidente Nelson Mandela, inclusive abrigando uma estátua de mais de 6 metros dele. A praça conta com mais de 90 lojas e butiques, mas tem como seu grande destaque alguns dos melhores restaurantes de toda a África, que abrangem desde a culinária africana, até restaurantes franceses e italianos de primeira linha.
Anexos à praça também temos uma completa livraria e o hotel 5 estrelas Michelangelo, mas ainda na mesma área, seja atravessando uma ou duas calçadas, ou mesmo percorrendo alguma das inúmeras passarelas do complexo, você encontra diversos outros hotéis, escritórios e restaurantes. Esse “centro rico” se encontra em franca expansão e oferece opções variadas para agradar até os mais exigentes, misturando negócios e entretenimento com rara harmonia, aceitando “correr o risco” de que muitos turistas sequer conheçam a realidade do Soweto a poucos km dali.


 
Victor Gomes
é formado em direito, mas prefere o mundo das letras

Largo do Paissandu de 1920 a 2011 abrigando a alegria



Desde 1920 o Largo do Paissandu é usado por artistas circenses de toda São Paulo como ponto de encontro Foi, inclusive, palco de um dos grandes palhaços brasileiros que se apresentou lá pela primeira vez, Aberlado Pinto, o famoso palhaço Piolin.
O lugar é povoado de histórias e memórias do povo circense que sempre se apresentou por lá
le, por isso, não existe ponto melhor para abrigar o Centro de Memória do Circo, onde é realizado exposições, mostras de vídeos, fotos e adereços em homenagem a essa arte milenar que é passada de geração em geração através dos circos itinerantes e também das lonas fixas que já existem hoje na cidade. É uma ótima opção praa quem gosta e tem curiosidade de saber mais sobre a cidade e sua diversidade cultural.

Pra quem quer saber mais sobre o local e dias de exposição, aí vai:

Avenida São João, 473 - Galeria Olido
Centro - São Paulo /SP - CEP 01035-904

Funcionamento
Exposição 
Segunda a Sexta, das 10h às 20h.
Sábados, domingos e feriados, das 13h às 20h.
(Não abrem às terças)
Atendimento CMC: 
Quarta a sexta, das 10h às 18h.
Pesquisa ao acervo (apenas com horário marcado)
Telefone: +55 11 3397-0177 / Fax: +55 11 3397-0177
e-mail: memoriadocirco@prefeitura.sp.gov.br

 
Tatiane Rosa
é jornalista e circense

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Festival de Avignon

No mês de julho, durante três semanas, evite as tentações dos blockbusters da indústria cinematográfica, ouse atravessar os muros de Avignon, França, e se junte a multidão que toma as ruas e estabelecimentos da cidade com as mais variadas apresentações no maior festival de teatro da Europa.
Criado em 1947 pelo ator Jean Vilar, o Festival de Avignon começou pequeno, mas desde o início se apresentando como um ambiente onde trabalhos desconhecidos e scripts modernos poderiam ter seu espaço. Mas, o que começou com apenas três peças e um homem, em breve tomou outro vulto, na medida em que outros artistas, mesmo aqueles que não haviam sido selecionados pelo Comitê para se apresentar, começaram a invadir a cidade com apresentações paralelas em “off”, buscando fazer parte do que logo havia se tornado o maior evento de teatro do verão europeu.
Aos poucos o festival foi sendo aberto a novas formas de apresentação, como a dança, o teatro musical e mesmo o cinema, e hoje, com uma média de 35 peças oficiais e mais de 1100 apresentações no circuito paralelo, é o maior festival europeu para os aficionados por teatro, proporcionando a todos uma verdadeira imersão cultural.
Interessante notar, que durante o festival, a cidade em si vira um grande palco, com apresentações nos seus bares, restaurantes, ginásios e performances das mais variadas bem no meio da rua. O visual é inteiramente tomado por artistas divulgando espetáculos e o público que tenta absorver pelo menos uma parte de tudo que está acontecendo e decidir qual apresentação ver a seguir.

Outro aspecto que favorece o festival, cujo centro histórico é tombado como patrimônio mundial da UNESCO, é a belíssima arquitetura da cidade. Situada à margem do Rio Ródano e cercada por muralhas medievais, a cidade tem como seu marco maior o Palácio dos Papas, antiga residência papal e que desde o início do festival abriga as principais apresentações.
Andando pelas ruas da cidade, seja pelos coloridos flyers ou entrando em contato direto com os atores, você provavelmente irá achar um espetáculo que lhe chame a atenção, mas para aqueles que gostam de se organizar previamente, o festival disponibiliza um guia completo das apresentações, que pode ser baixado no site oficial (http://www.festival-avignon.com) ou mesmo no centro turístico da cidade, e que contém toda sorte de informações, o que pode ser muito útil na identificação de determinadas peças, especialmente no caso dos não francófonos.

 
Victor Gomes
é formado em direito, mas prefere o mundo das letras

Quem é morto sempre aparece!



Se você se deparou com um monte de Zumbis no centro de São Paulo não se assuste, aconteceu no 02 de novembro uma nova edição da Zombie Walk, marcha pública que reúne anualmente milhares de pessoas vestidas de zumbi em diversas cidades do mundo.
Esse ano, segundo dados da polícia militar, o público atingiu cerca de 20 mil pessoas. Desde atores até apreciadores de filmes de terror participaram da caminhada que às 17 horas saiu da Praça do Patriarca e seguiu para o viaduto do Chá, atravessando a Rua Líbero Badaró e a Avenida São João, e terminando no vale do Anhangabaú.

A Zombie Walk teve início na Califórnia há dez anos e chegou à cidade de São Paulo no ano de 2006, sendo sempre realizado no dia 02 de Novembro, feriado do Dia de Finados. Nosso Blog esteve presente na caminhada, confira abaixo algumas fotos!


Michely Ascari
é estudante de jornalismo e fotógrafa.